zemos98.org on Mon, 24 Jun 2002 03:39:02 +0200 (CEST) |
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Re: [nettime-lat] Policia Espanhola fecha fronteira a manifestantes Portugueses |
Los media "oficiales" no sé si publicaron la noticia. Los media de contra.información sí. http://barcelona.indymedia.org/front.php3?article_id=21821&group=webcast Sinceramente es deprimente que pasara esto y no solo fue en la frontera con Portugal, los accesos a Sevilla fueron cortados y misteriosamente hubo mucha gente que no pudo ir a la manifestación. ¿un ensayo de las nuevas fronteras? Un saludo Servicio de Noticias Zemos98.org www.zemos98.org/forosevilla ----- Original Message ----- From: "Ana Viseu" <ana.viseu@utoronto.ca> To: <nettime-lat@nettime.org> Sent: Sunday, June 23, 2002 11:15 PM Subject: [nettime-lat] Policia Espanhola fecha fronteira a manifestantes Portugueses | [Esta noticia foi publicada no Publico e foi-me enviada na lista de email | da Galeria Quadrum. Aparentemente os media espanhois ainda nao publicaram | nada sobre o assunto o que e preocupante. Ainda mais preocupante e o total | abuso de autoridade da policia espanhola e a facilidade com que estes | abusos ocorrem. Ana] | | | Por NUNO SÁ LOURENÇO, em Sevilha | Domingo, 23 de Junho de 2002 | www.publico.pt | | Dirigentes do BE e do PCP Agredidos pela Polícia Espanhola na Fronteira | | Viajavam para manifestação antiglobalização | | Dos dez autocarros portugueses, apenas dois conseguiram chegar a Sevilha. | Pelo meio ficou a maioria do "povo de Seattle" português, impedido pelas | autoridades espanholas de atravessar a fronteira. A situação meteu rolos | fotográficos confiscados, "empurrões" e até "bastonadas" a um deputado de | Portugal. | | "Eu não quero tratamento preferencial, eu quero é o seu nome e posto." Terá | sido esta frase, proferida pelo dirigente do Bloco de Esquerda, Francisco | Louçã, a desencadear o incidente que ocorreu ontem de manhã na fronteira | luso-espanhola, em Rosal de la Frontera. Seis camionetas portuguesas, | número que englobava os veículos do BE, da associação ATTAC e da Rede | Anti-Racista, que pretendiam chegar a Sevilha para a manifestação | antiglobalização "contra a Europa do capital e da Guerra", foram impedidas | de atravessar a fronteira pela polícia espanhola. | | Francisco Louçã e Miguel Portas chegaram mesmo a ser agredidos por cerca de | 12 membros da Guarda Civil, quando já depois de terem descido do seu | autocarro, exigiam explicações e pediam identificações aos polícias pelo | impedimento de passarem para Espanha. Assim que os autocarros pararam na | fronteira, as autoridades policiais espanholas deram a entender que tinham | "ordens de Madrid" para não deixar passar qualquer camioneta. De acordo com | Francisco Louçã, os polícias espanhóis adoptaram desde logo uma postura de | alguma agressividade, com armas de fogo apontadas aos manifestantes, no | sentido de os impedir de sair sequer dos veículos. "Estavam de cabeça | completamente perdida", disse Francisco Louçã sobre a dúzia de polícias que | o forçaram a entrar no autocarro aos empurrões e bastonadas. | | Segundo Louçã, estas agressões verificaram-se já depois de se ter | indentificado como dirigente do BE e como deputado português. A polícia | disse-lhes então que, nesse caso, ele poderia passar para o lado espanhol, | mas os outros teriam de ficar. É então que o deputado diz que não quer | tratamento preferencial e pede a identificação ao polícia, o que, de acordo | com o dirigente do Bloco "fez o polícia perder a cabeça" e iniciar as | agressões | | Com Ângelo Alves, do PCP, a situação chegou ao ponto de haver "rolos | fotográficos confiscados à força". Aquele dirigente do comité central do | Partido Comunista foi também obrigado a regressar à camioneta - | "torceram-me o braço" - depois de ter exigido à polícia espanhola "um | documento escrito com as razões" para a fronteira barrada. "Esse documento | foi-me recusado. Foi então que os meus camaradas começaram a tirar | fotografias, e eles entram pela camioneta confiscando as máquinas e | molestando as pessoas". Esses objectos só foram devolvidos já no regresso a | Portugal e sem os rolos. De acordo com Ângelo Alves, "os portugueses não | tiveram qualquer acto violento" que justificasse aquela intervenção. | | A maioria das camionetas provenientes de Portugal com destino centrado na | manifestação antiglobalização, não tiveram sorte diferente. José Neves, da | ATTAC confirmou ter sido também impedido de entrar em Espanha: "A camioneta | foi imediatamente rodeada por forças de intervenção da guarda civil que nem | nos deixaram sair." A história repetiu-se com a Rede Anti-racista. Foram os | primeiros a chegar à fronteira e os primeiros receber "guia de marcha". Os | dois autocarros que tinham partido do Porto, com o deputado bloquista João | Teixeira Lopes a bordo, também teve de fazer marcha-atrás em Mourão. | | Em qualquer um dos casos, as autoridades espanholas terão justificado a | obrigatoriedade de regressar a casa com "razões de segurança nacional". Ao | que tudo indica, nenhum destes veículos fez uma segunda tentativa para | chegar a Sevilha. As duas camionetas do PCP regressaram a Lisboa quando a | GNR portuguesa os informou que os seus autocarros "já estavam cadastrados". | Louçã não quis obrigar os motoristas da empresa privada que o transportava | a ir contra as ordens do patrão. Que lhes tinha dado ordens expressas para | fazerem apenas o percurso estipulado. | | "Já deu para perceber que para os espanhóis a liberdade de circulação [na | União Europeia] tem dias", desabafou José Neves da ATTAC. Antes disso já o | BE tinha reagido aos incidentes: "É extraordinário que o Governo espanhol | considere uma séria ameaça à segurança nacional do seu país, umas centenas | de portugueses que mais não queriam que exercer o seu direito de se | manifestarem em Sevilha", criticou o dirigente do BE. Louçã classificou o | incidente como um "excesso de zelo de quem substituiu o cérebro pelo bastão | de um polícia desesperado". Para Ângelo Alves, o sucedido ontem foi uma | "aitude deplorável, quer a violência, quer a arrogância". Um episódio | "estranho" para José Neves. "Já nem se trata da questão do acordo de | Schengen [suspenso há alguns dias pelos espanhóis] ser posto de parte. Há | 15 anos atrás as fronteiras funcionavam melhor que hoje", disse. | | Este dirigente promete apresentar queixas junto das autoridades portuguesas | e europeias pelo que caracterizou como uma "carga polícial" | | | | | | | [ - - - - - - - - - - - - - - - - - ] | Tudo vale a pena se a alma não é pequena. | http://fcis.oise.utoronto.ca/~aviseu | | http://privacy.openflows.org | [ - - - - - - - - - - - - - - - - - ] | | _______________________________________________ | Nettime-lat mailing list | Nettime-lat@nettime.org | http://amsterdam.nettime.org/cgi-bin/mailman/listinfo/nettime-lat | _______________________________________________ Nettime-lat mailing list Nettime-lat@nettime.org http://amsterdam.nettime.org/cgi-bin/mailman/listinfo/nettime-lat